sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Violência assusta moradores do Jardim Cruzeiro

Moradores do Bairro Jardim Cruzeiro estão assustados com a violência que vem se tornando cada vez mais comum. No mês de setembro vários assaltos foram presenciados por moradores, causando medo e pânico entre as pessoas. A maioria dos criminosos segundo a comunidade são pessoas do próprio bairro ou freqüentam os bares situados na praça do Cruzeiro e chegam de diversos outros bairros vizinhos, á exemplo da Rua Nova, Baraúnas e Gabriela.

A falta de policiamento e o funcionamento prolongado os bares até altas horas da madrugada contribuem, para o aumento da violência.

O caso mais recente provocou indignação às vítimas, o industriário Gilvan Félix, 32 anos e sua esposa Neuza Maria, 27 anos. Segundo Gilvan Félix, uma mulher grávida tentou roubar uma bicicleta no andar de cima da sua residência, após ter arrombado os portões da escada que dão acesso ao andar de cima da casa onde fica localizado o quintal da casa:

“Foi um grande susto, quando eu e minha esposa ouvimos o barulho de uma pessoa quebrando o último portão da escada e depois circulando pelo quintal. Eu decidir” espiar “o que estava ocorrendo e de cara vir uma mulher grávida tentando descer as escadas com a bicicleta nas mãos enquanto minha esposa gritava socorro e acordava os vizinhos” -relata Félix.

Segundo o industriário, os vizinhos saíram de suas casas, para lixar o assaltante: “Muitos dos vizinhos ajudaram a me defender. Mas, depois, perceberam que a mulher era conhecida por algumas pessoas da área. Ela vivia pedindo de porta em porta e freqüentava os bares da região”; - afirmou Félix. O industriário relata o fim do fato, quando a polícia chega ao local: ”Algum vizinho ligou para a viatura e logo eles chegaram. Até os próprios policiais já conheciam a mulher e a levaram pro Posto Policial da Rua Nova”; esclarece, Gilvan Félix.

A também moradora da Rua Pontal do Bairro Jardim Cruzeiro; cujas iniciais são M.C.S Não quis se identificar, mas nos não quis se identificar, mas nos relatou a sua revolta diante do ocorrido :”Ninguém que essa mulher ainda Poe cima grávida tentasse roubar alguma pessoa daqui . Todo mundo sempre que podia a ajudava com comida,roupa seja lá o que fosse “.

A moradora complementa afirmando que a assaltante não realizou a tentativa de roubo sozinha: ”É preciso saber se ela não teve a ajuda de alguém para fazer o que fez. Não dar para acreditar que ela sozinha conseguiu arrombar os dois portões e ainda descer as escadas”; ressalta M.C.S.

Além desse caso de violência, outras situações semelhantes tornaram-se rotina elo Bairro Jardim Cruzeiro como diz a estudante Carla Dias de 16 anos: ”Não dar pra descuidar do celular aqui no Bairro que certamente algum marginal, pode atacar e querer de qualquer jeito independente da hora”, Carla Dias cita um caso que aconteceu com sua irmã, na Rua Jacobina perto dr uma praça: “Rodos os dias minha irmã comprava pão em uma padaria pela manhã, até que um dia um homem com uma faca viu o celular no bolso da calça dela e ameaçou e lógico que ela obedeceu e ficou sem o aparelho”; relatou a estudante.

A maioria dos habitantes do Bairro Jardim Cruzeiro reclamam sobre a violência da área e culpa a falta de policiamento, o funcionamento dos bares ao longo da madrugada aos finais de semana.

Muitos moradores já tomaram diversas ações, mas de nada adiantaram: “Quantas e quantas vezes a população se reuniu e fez abaixo-assinados para a colocação de um Posto Policial e nunca nos deram satisfação? Às vezes já nos apresentaram o projeto do Posto, mas papel não vai resolver nada”, disse o eletricista Marcos Antônio.

Outra moradora que mora na praça do Cruzeiro, de iniciais L.S. A, de50 anos, explica, que o funcionamento dos bares, contribuem para atrair a violência do bairro: “Esse problema dos bares não é de hoje. Antigamente, o Cruzeiro parecia uma festa de largo e não agüentava de gente que vinha de toda parte”.

A moradora também comenta sobre abaixo-assinados: “Com tanta gente num mesmo local ao mesmo tempo, as confusões iam surgindo e foi preciso que ao mesmo tempo, as confusões iam surgindo e foi preciso que nos moradores fizéssemos um abaixo-assinado para retirar os trailers e tentar diminuir os sons dos bares fixos .Até em programas de rádio, os moradores chegaram para resolver a situação; informou L.S.A.
Posta por Elicleia Oliveira.

Um comentário:

Saúde On-line disse...

PARABÉNS PELAS MATÉRIAS. É INTERESSANTE O TRABALHO QUE VOCÊS TÊM DEMOSTRADO, PREOCUPANDO-SE COM A SEGURANÇA DA NOSSA CIDADE. POIS QUANTO MAIS DIVULGADA A VIOLÊNCIA, MAIOR NOTORIEDADE TERÃO, PARA QUE A POPULAÇÃO EXIJA PROVIDÊNCIAS DAS AUTORIDADES.

HEBER FONTES.