quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Polícia Civil pode paralisar suas atividades durante um dia do Carnaval 2009


A polícia civil baiana da capital e do interior deverá paralisar suas atividades durante um dia do carnaval 2009, em protesto a insensibilidade do governo Jaques Wagner em mesa de negociação. De acordo com Marcos Maurício, vice-presidente do Sindicato da Polícia Civil das Bahia (Sindpoc), já foram realizadas 17 reuniões com os representantes do governo para se chegar a um acordo com relação à campanha salarial de 2009.

Marcos Maurício relata que, enquanto a categoria reivindica 95% de reajuste salarial para ser pago durante três anos, o governo fez uma contraproposta absurda de apenas 30% no mesmo período. “O governo disse que não pode sinalizar com uma proposta maior que os 30%, mas não foi o que ocorreu nas negociações com outras categorias de servidores públicos, que tiveram aumentos acima de 172%”, denuncia.

O vice-presidente disse ainda que a categoria está disposta a negociar, mas caso o governo não apresente uma proposta que venha satisfazer os anseios da categoria, haverá um dia de paralisação no carnaval 2009 em todo o Estado. Quanto ao dia da paralisação, ele disse que a categoria decidira em assembléia, ainda a serem definidos o dia e local.

Sem Salários: Sem Força, Sem Reação

A operação “Força e Reação” que a Polícia Civil desenvolve todos os anos no carnaval baiano, em que centenas de polícias se infiltram na festa momesca para coibir a criminalidade e os abusos por parte dos marginais, deverá não ocorrer caso o governo continue com o impasse.

Segundo Bernardino Gayoso, secretário geral do Sindpoc, retirar do carnaval a operação das ruas, é uma forma de chamar o governo a atenção e também uma tentativa de sensibilizá-lo. “Sem aumento do salário, sem Força, sem Reação”, assinala.


Posta por Jorge Magalhães

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