terça-feira, 28 de julho de 2009

Cigano que matou engenheiro da Ford é apresentado à imprensa

O cigano Raimon Alves da Paixão, autor do assassinato do engenheiro da Ford Luís Otávio Oliveira, ocorrido no dia 21 de abril deste ano, após uma discussão de trânsito num posto de gasolina do município de Lauro de Freitas, foi apresentado à imprensa nesta terça-feira (28), na Secretaria da Segurança Pública (Centro Administrativo da Bahia). Ele foi preso anteontem em Lucena, na Paraíba, em uma residência alugada.

A captura foi realizada por policiais paraibanos, com base em informações prestadas pela Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública da Bahia. No decorrer da operação, equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil e da 34ª Delegacia (Portão) realizaram buscas em casas de familiares do acusado, no município de Dias D´ávila, onde apreenderam uma pistola calibre 380, cheques e jóias.

De acordo com o delegado-geral, Joselito Bispo da Silva, a prisão de Raimon representa uma satisfação para a sociedade e principalmente para os familiares da vítima. “O engenheiro chegou a implorar para que não fosse morto, mas ele disparou todas as munições da sua arma”, lembrou. Acrescentou que crimes banais, decorrentes de brigas de trânsito, representam um grande problema social.

Histórico

O gerente de engenharia da Ford de Camaçari foi assassinado a tiros no dia 21 de abril deste ano, nas imediações de um posto de combustível da Estrada do Coco, dentro de seu veículo, uma Ford Ranger, placa JRF-8251. Ele foi atingido quando tentava escapar de dois homens com os quais havia discutido por causa de um acidente de trânsito.

Testemunhas informaram à polícia que, após o crime, o cigano fugiu numa caminhonete Nissan, prata, placa JPA-7457. A vítima era paulista, morava na Bahia desde 2001 e era pai de duas crianças.

A delegada titular da 34ªDP, Luciana Cortes, que preside o inquérito, informou que as apreensões realizadas nas casas de parentes do cigano dão indícios de agiotagem. “Após a sua prisão iremos dá continuidade às investigações para se chegar a uma resposta sobre os demais crimes que ele praticava”, afirmou Cortes.

Posta por Jorge Magalhães

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