quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Problemas da carceragem do Complexo Policial são discutidos em reunião



Por parte da Prefeitura Municipal, que mantém um convênio de cooperação técnica no setor de segurança pública, será feita uma análise da área sanitária, revisão das redes hidráulica e elétrica, pintura de celas, entre outros serviços que vão proporcionar melhorias na carceragem, visando qualidade aos presos no xadrez, enquanto ficam à disposição da Justiça.

A superlotação carcerária no Complexo Policial Investigador Bandeira, problema considerado “crônico”, arrasta-se ao longo dos anos em Feira de Santana. Com capacidade para 38 presos, o xadrez tem atualmente, segundo o coordenador regional da Polícia Civil, delegado Fábio Lordelo, 77 detentos, mas já chegou a abrigar 151 internos.

O prefeito Tarcízio Pimenta garantiu, durante a reunião no MP, que o Governo Municipal está empenhado no sentido de atender aos termos do convênio de cooperação técnica na área de segurança pública. “Vamos desenvolver ações em conjunto visando promover melhorias na carceragem do Complexo Policial Investigador Bandeira”, assegurou.

O delegado Fábio Lordelo ressaltou a importância da parceria com o poder público, a exemplo da Prefeitura, que vai oferecer suporte técnico para fazer as melhorias na carceragem. Ele informa que a superlotação na carceragem do Complexo Policial é em conseqüência da quantidade de prisões em flagrante que ocorre no dia-a-dia em Feira de Santana.

O coordenador regional da Polícia Civil informou, ainda, que a reforma que será realizada no Complexo Policial não vai provocar a interdição da carceragem, mas é será necessária a transferência de boa parte dos detentos.

“Está sendo feito contato com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, responsável legalmente pelos presos, para a transferência dos presos excedentes”, disse o delegado Fábio Lordelo.

Participaram ainda da reunião o juiz Edvaldo Jatobá, da Vara do Crime e de Execuções Penais, e as promotoras de Justiça Naiara Barreto e Márcia Moraes.


Posta por Jorge Magalhães

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