quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Campanha 2010 de combate à violência sexual infanto-juvenil será lançada dia 18

Imbuído no propósito de sensibilizar a população frente à grave situação vivenciada diariamente por crianças que são vítimas de violência sexual, o Ministério Público do Estado da Bahia lançará, no próximo dia 18, às 15h, a quinta edição da 'Campanha de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes'. Protagonizada pelos artistas Carlinhos Brown, Claudia Leitte e Tatau, a versão 2010 conclama os torcedores baianos do Vitória, do Bahia ou de qualquer outro time a integrarem uma só torcida: a que se engaja no combate à violência sexual infanto-juvenil. “Faça parte do nosso time e ajude a mudar esta triste realidade”, convocam os cantores, indicando o canal de denúncia nacional, o ‘Disque 100’.

A campanha será lançada na sede da Instituição, localizada na Avenida Joana Angélica, nº 1312, Nazaré, com a participação de procuradores e promotores de Justiça, juízes e defensores da Infância, secretários de Estado e do Município, delegados, conselheiros tutelares, representantes de blocos de carnaval e artistas baianos. Na oportunidade, serão divulgadas as peças publicitárias que compõem o projeto de 2010 e divulgados os últimos dados relativos ao número de denúncias do estado, que atualmente ocupa o 4º lugar no ranking de denúncias de violência sexual. Somente em 2009, até o dia 30 de dezembro, foram contabilizadas 1.545 denúncias. Em 2008, esse número chegou a 1.646. A cidade com maior número de casos denunciados é Salvador, com 571, seguida de Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna e Vitória da Conquista.

Ação anual do MP baiano, a campanha é desenvolvida por meio do seu Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (Caopjij), coordenado pela procuradora de Justiça Lícia Oliveira, que acredita que “a sociedade está sensível a esta causa e vem denunciando os casos, mas os números ainda não refletem a nossa realidade, pois acreditamos que muitos casos ainda acontecem e continuam no anonimato. É preciso denunciar”. Segundo ela, o que se busca é a garantia dos direitos das crianças e adolescentes, para que eles “possam ser felizes, vivendo com respeito e dignidade”.



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