terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Exigências são atendidas e detentos põem fim à rebelião em Serrinha

Depois de 16 horas de rebelião, o grupo de quatro presos que fizeram um agente penitenciário refém no presídio de Segurança Máxima na cidade de Serrinha, tiveram suas exigências atendidas na manhã desta terça-feira (26/01) e foram transferidos para o presídio da capital pondo fim à rebelião.

Segundo informações do Major Valter da Polícia Militar, o agente penitenciário identificado como 'Cristiano', que ficou em poder dos detentos desde o fim da tarde de segunda (25/01) foi libertado, mas apresentou alguns pequenos ferimentos e escoriações.


Os presidiários fizeram o motim porque queriam as 'regalias' que existem em outros presídios, diferente do de Serrinha. 'Aqui a rigidez é muito grande e eles disseram que não se sentem a vontade', informou o Major. Ainda segundo o PM, os presos só aceitaram entregar o refém com a presença da Pastoral do município, por acreditar que com um representante religioso no local os policiais não tentariam nada contra eles.

Fora das celas

Tudo começou quando os quatro detentos que deveriam ter voltado para as celas ficaram escondidos atrás de um lençol que estava estendido em um pavilhão. No momento da conferência das celas feita por três agentes penitenciários, os presos surpreenderam e ameaçaram eles com um ferro e fizeram um como refém.

As negociações entre policiais e presos estava sendo feita com Mauro Sérgio, preso por tráfico em Caetité através do rádio de comunicação do agente. Eles já estão a caminho de Salvador.

MOTIM

O último motim no presídio de Serrinha havia acontecido no dia 3 de dezembro, quando sete presos liderados por Antônio dos Santos tomaram a professora Maria das Graças como refém. Na época foi necessária a invasão da Tropa de Choque da Polícia, que resgatou a educadora . Maria das Graças sofreu apenas uma simples lesão no queixo.

O líder dos detentos Antônio dos Santos encabeçou o movimento com o objetivo de negociar a sua transferência para a cidade de Simões Filho, sem sucesso. Ainda não foi confirmado se a rebelião iniciada ontem está sendo liderada por Antônio dos Santos. Além da Tropa de Choque, uma ambulância e uma equipe do Corpo de Bombeiros estão no local nesse momento.




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