sábado, 15 de maio de 2010

Avó de bebê encontrado abandonado em carro procura delegacia

O mistério envolvendo o menino Rickelmy Pedreira Frias, de 1 ano e 1 mês, abandonado na segunda- feira dentro de um carro no Condomínio Paralela Park, ganhou ontem mais um capítulo.
Depois de José Arnaldo Lourenço dos Santos, 36, padrasto de Camila, a mãe do garoto, ser identificado e preso em Salvador, nesta sexta-feira (14) foi divulgado pela delegada Francineide Moura, titular da Delegacia de Homicídios, que a avó da criança, Valquíria Pedreira Santos, 40 anos, está na cidade desde quarta-feira. Mas ela só procurou a polícia na noite desta sexta-feira (14).

O objetivo de Valquíria é reaver o neto e levá-lo de volta para São Paulo. Fontes ligadas à investigação confirmaram que a avó da criança está hospedada em um hotel e que não teria procurado a polícia antes por medo do assédio da imprensa.

Valquíria, segundo José Arnaldo, já foi presa em 1993 por tráfico de drogas. Já o pai biológico de Camila, André Donizetti Frias, 41, é procurado pela Justiça de São Paulo por assalto a banco, roubo e tráfico.

Em entrevista coletiva ontem, a delegada Francineide divulgou informações passadas por José Arnaldo, que está preso por assalto a banco e formação de quadrilha. “Ele ficou emocionado, principalmente quando falava da filha, que criou desde os 4 anos. Não sabia que ela estava em Salvador. Disse que ela nem conhecia a cidade”.

Camila, segundo o padrasto disse à delegada, morava sozinha em Mauá, interior paulista. “Ele informou que a criança era criada pela avó. Rickelmy é filho de um engenheiro paulista com quem Camila se relacionou.

O homem teria inclusive tentado registrar a criança, mas ela teria se recusado e decidiu registrar o menino sem o nome do pai”, afirmou Moura. O paradeiro de Camila é a grande interrogação para a polícia. A mãe do menino, que em São Paulo, segundo o padrasto, trabalhava fazendo biscates, segue desaparecida. “Recebemos denúncias de que ela foi vista em Arembepe, Buraquinho, Ribeira, Portão e Itacimirim. Checamos, mas não há pistas.”

Informações do CORREIO DA BAHIA

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