sábado, 29 de maio de 2010

Polícia apreende arsenal de quadrilha de assaltantes

Duas metralhadoras, fabricadas na Argentina e na Tchecoslováquia, e um carregador para fuzil AR-15 foram apreendidos em Barra do Jacuípe, no Litoral Norte da Bahia, por investigadores da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). As armas e grande quantidade de munição estavam num imóvel de luxo que servia de base operacional para a quadrilha do assaltante paulista Carlos Silva de Oliveira, o “Gordo”, capturado na quinta-feira (27/05), à noite, em Arembepe.

Ao ser preso pela equipe da DRFR no condomínio Portal de Arembepe, “Gordo”, líder de uma quadrilha especializada em roubos a instituições financeiras e carros-fortes, indicou o local onde o bando guardava armamentos e materiais utilizados em assaltos. Autuado em flagrante por posse ilegal de arma e de munição de uso restrito pelo delegado Antônio Cláudio Pereira Oliveira, titular da DRFR, o assaltante está no xadrez do Complexo Policial da Baixa do Fiscal, à disposição da Justiça.

Além das metralhadoras de fabricação estrangeira e do carregador para AR-15, os investigadores apreenderam cinco carregadores para metralhadora, 147 munições de calibre 9 milímetros e oito munições ponto 40. Havia ainda no imóvel, cilindros de gás, botijões, balança eletrônica, um cavador, uma ponteira, oito caixas de medicamento anestésico, três máscaras tipo burucutu, sete luvas, três rádios HTs, um roteador, duas CPUs e um saco plástico contendo diversas cédulas de R$ 1.

Nesta sexta-feira (28), Carlos Silva de Oliveira e todo o material apreendido foram apresentados à imprensa, pelo delegado-geral da Polícia Civil, Joselito Bispo da Silva. A diretora do DCCP (Departamento de Crimes Contra o Patrimônio), delegada Carmem Dolores Bitencourt, e o titular da DRFR, também participaram da apresentação do assaltante, no auditório da instituição, na Praça da Piedade.

Carlos Silva já tem passagens por delegacias do Rio de Janeiro, Sergipe e de São Paulo, por tráfico de drogas e assaltos a instituições financeiras. Ao ser interrogado, declarou que agia na Bahia há cerca de oito meses, e que o seu bando assaltou a agência do Banco do Brasil do município de Entre Rios, há dois meses. A quadrilha, que segundo ele tem ramificação em outros estados, é composta por 15 integrantes.

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