quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Força-tarefa desarticula quadrilha que sonegava impostos na Bahia


Operação Ázimo. Esse foi o nome dado à ação realizada pelos estados da Bahia e Pernambuco ao desarticular uma organização criminosa que burlava o fisco estadual na comercialização da farinha de trigo.

A operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (02/11) através da força-tarefa composta pela Secretaria da Fazenda da Bahia, Secretaria de Segurança Pública do Estado e Ministério Público Estadual. A estimativa é de que um montante de mais de R$ 30 milhões em Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tenham sido sonegados.

Até o final da manhã desta quinta, foram realizados sete mandados de busca e apreensão, cinco conduções coercitivas e um mandado de prisão. Um total de 46 profissionais participam da força-tarefa, entre fiscais da Fazenda da Bahia, policiais civis, militares e delegados de ambos os estados.

Ação em Feira de Santana

Em Feira de Santana policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) cumpriram mandados de busca e apreensão na loja de material de construção Baroneza, situada na Rua Voluntários da Pátria, no bairro Sobradinho.
 A investigação iniciou-se a partir da apreensão de um veículo que estava conduzindo farrinha de trigo pela Unidade Móvel de Fiscalização (UMF) da Inspetoria de Fiscalização de Mercadorias em trânsito da DAT Norte da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, tendo como contratante dos serviços o proprietário da empresa, Edson Rener Rolim dos Santos.

A investigação visa identificar um esquema de fraude que atuava na sonegação de impostos. De acordo com informações da nota técnica da operação, a organização tem como articulador da organização criminosa Manoel Pessoa Cabral, responsável pela constituição fraudulenta de empresas em diversos  Estados brasileiro.

Segundo ele, a Polícia Civil de Feira de Santana participa desta ação com o apoio logístico. A loja vai abrir normalmente atendendo um procedimento padrão de manter o comércio funcionando.

“A fiscalização é feita, mas logo em seguida não sendo encontrada algum tipo d e irregularidade maior a loja volta funcionar porque é de interesse que a riqueza no município volte a funcionar”, explicou o delegado.

Nenhum comentário: