quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Advogado de Colbert ingressa com habeas corpus


O advogado Thiago Machado,que defende o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa, também está na defesa do secretário nacional de Desenvolvimento e Programas de Turismo, Colbert Martins Filho. Ambos se encontram presos em Macapá, sob suspeita de envolvimento no desvio de verbas do Ministério através de convênio com uma entidade do Amapá. Machado está em Brasília ingressando com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da Primeira Região, que pode determinar a liberação de Colbert e Frederico ainda hoje. Leia a íntegra da notícia publicada pela Folha.com.

Defesa de número 2 do Turismo preso entrará com habeas corpus


A defesa do secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa, disse nesta quarta-feira que a prisão feita na terça-feira (9) pela Polícia Federal durante a Operação Voucher foi baseada numa ordem judicial feita "apenas com presunções".


Segundo o advogado Thiago Machado, que também defende o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, não há motivos para manter a prisão dos acusados. Eles foram afastados do ministério.


"Contestamos a decisão judicial que ordenou a prisão, que se baseou apenas em presunções que não se confirmaram. Para se ordenar a prisão é preciso fatos concretos, e não apenas presunções", disse à Folha Thiago Machado.


Na terça-feira, os 19 presos preventivamente pela PF na operação foram encaminhados ao Amapá, onde o processo corre. Machado disse que irá a Brasília ainda nesta quarta-feira para entrar com um habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal)da 1ª Região, instância superior à vara federal no Amapá.


Além de discordar dos motivos da prisão, a defesa argumenta ainda que não há o suposto risco de eliminação de provas, uma vez que a PF já apreendeu documentos durante a operação.


De acordo com o advogado, a defesa não teve acesso à integra do processo e, por isso, os presos não sabem do que são acusados. "Nossa orientação é que eles só falem em juízo e exerçam o direito de ficar em silêncio no depoimento à Polícia Federal, já que não tivemos acesso ao processo e não sabemos do que são acusados", afirmou Machado.


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