quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Três de ouro do baralho do crime se apresentou à polícia


Um dia depois de ter sua imagem divulgada no "Baralho do Crime", Márcio Oliveira da Silva, o Três de Ouros se apresentou à polícia nesta quarta-feira (03/08) porque ficou com medo ao saber pela imprensa que estava entre os bandidos mais procurados da Bahia, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Conhecido como Márcio Coroa, ele procurou um Batalhão de Guardas da Polícia Militar e foi encaminhado à Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes - e não foi preso pela polícia, como informado anteriormente pelo CORREIO.
Márcio cumpria pena por roubo qualificado na Colônia Penal de Simôes filho, de onde saiu em 31 de agosto de 2007 em um benefício temporário não voltou mais. Contra ele havia ainda dois mandados de prisão em aberto pelo mesmo crime - um em Simões Filho e outro em Camaçari.
O delegado plantonista Antonio Montenegrou colheu o depoimento de Márcio e o encaminhou à Polinter.
Atualização
Um ex-policial investigado por cometer homicídios e participar de sequestros, Paulo César Alves Filgueira, o Paulo Escopeta, é a nova carta de dama de ouro do baralho, substituindo Sandro Barbosa de Souza, o Catatau, preso pela polícia em junho no Candeal de Baixo.
Amílton Caires dos Santos agora é o dez de ouro do baralho - ele é acusado de roubo e formação de quadrilha. Cleidson Souza dos Santos, procurado também por roubos na RMS, é o novo dez de espadas. Jeovane Gonçalves de Freitas é investigado por homicídio e receptação e agora é o valete de copas.
Segundo a SSP, prisões e mortes fazem necessárias as atualizações do baralho. Estavam vagas ainda as cartas de Talisson Diego Soares dos Santos, que morreu em confronto com a polícia em junho, e Genilson Oliveira de Jesus, que foi preso depois de uma briga com mulher, além dos outros já citados.
“A identificação e seleção dos bandidos mais procurados é complexa. Além da categorização dos crimes e da confirmação dos mandados de prisão em aberto, ainda temos que aguardar a confecção das cartas e a divulgação no site. Neste intervalo o Dez de Espada morreu”, explica a coordenadora do Disque-denúncia, Dayse Dantas.

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