sexta-feira, 9 de março de 2012

PM considerado foragido se apresenta na 67ª-CIPM


Após ter prisão preventiva decretada e pedido de deserção, o policial militar Josafá Ramos resolveu se apresentar na manhã desta sexta-feira (09/03), na sede da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (67ª-CIPM), localizada na Avenida João Durval Carneiro, Bairro Brasília. O PM participou da greve da Polícia Militar em Feira de Santana.

Na última quarta-feira (08), Josafá já tinha manifestado que estava prestes a se entregar. Acompanhada da advogada Raquel Scandiani e do irmão Enoque Ramos o soldado se apresentou ao Major Gilvan.

Enoque Ramos afirmou para reportagem que a Justiça seja feita, por que a família tem certeza da inocência de Josafá. “Ele não é um bandido, estava apenas reivindicando um direito dele e da classe, uma promessa que o governo fez e não cumpriu. Ele está sendo acusado de roubo de uma viatura em Salvador, enquanto no dia que aconteceu a ocorrência, ele estava em Feira de Santana, em frente ao Batalhão. Espero que as provas de que ele roubou a viatura apareçam e caso contrário seja feita a Justiça”, afirmou Enoque.

O irmão afirmou ainda que, Josafá pode ter sido confundido, até propositalmente. “Ele é uma pessoa lutadora que aparece sempre na mídia. A família está muito abalada e inconformada com a injustiça que está acontecendo”, contou.

De acordo com o irmão de Josafá, mesmo com um mandato de prisão em aberto e sendo considerado foragido da polícia, ele estava o tempo todo em Feira. “Em alguns momentos na casa dele, ou na casa de alguns familiares, mas não deixou Feira, teve problemas de saúde, precisou ir ao médico, apresentou atestado a PM, que foram ignorados”, alegou.

DEFESA

A advogada de Josafá Ramos, Raquel Scandiani, disse que o PM será levado para Corregedoria da Polícia Militar, que fica na capital baiana, depois para o Batalhão de Choque, localizado no município de Lauro de Freitas.

A defensora afirmou ainda que teve dificuldades em acessar o processo, porem a acusação que pesa sobre o policial é a mesma que foi apontada aos outros participantes da greve: crime de motim. “O pedido de revogação já foi feito e está para ser analisado pelo Juiz”, afirmou.

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