sexta-feira, 13 de julho de 2012

Elucidado caso da medica que foi sequestrada em Feira de Santana


Foi elucidado na noite desta quinta-feira (12/07), o sequestro da médica Renata Soraia Alves Costa, que foi levada pelos sequestradores, no dia 27 de fevereiro deste ano, no Bairro da Rocinha, em Feira de Santana. Segundo a polícia, a paciente da vítima, Valdirene Alves da Rocha, foi quem planejou o sequestro e pediu R$ 200 mil pelo resgate. 

Ela foi presa há trinta dias por tráfico de drogas e foi a partir desta prisão que a polícia conseguiu elucidar o sequestro e chegar aos outros dois envolvidos: Valberto Vilas Boas de Carvalho, 30 anos, que reside em Simões Filho e foi preso nesta quinta e Luciano José Ramos da Silva, o “Belo”, que morreu em confronto com a polícia, em Simões Filho, há 30 dias.

Valberto foi apresentado no Complexo Policial Investigador Bandeira, na manhã desta sexta-feira (13/07) e informou em entrevista coletiva que receberia R$ 40 mil. 

De acordo com o coordenador Regional de Polícia, Ricardo Brito, Valberto e Luciano foi quem colocaram a médica no carro quando a mesma saia da UBS (Unidade Básica de Saúde), situada na rua São Roque, no bairro Parque Getúlio Vargas.

Ele roubaram um veículo Fiat Uno, preto, para realizar o sequestro e que já foi recuperado pela polícia.  

Renata foi libertada na tarde do dia 1º de março. Ela foi deixada em uma estrada vicinal que liga São Gonçalo dos Campos a Feira de Santana e que ela andou cerca de um quilômetro até a fazenda, onde foi reconhecida por moradores, que acionaram a polícia. 

De acordo com o delegado, não houve pagamento de resgate. As negociações foram feitas diretamente entre o marido da médica, Edson Souza, e os sequestradores. Edson foi orientado pela Polícia Civil a não pagar o resgate e a negociar com os bandidos usando técnicas policiais.

Cativeiro

Renata ficou três dias sob o poder dos sequestradores, mas segundo Ricardo Brito, ela não foi maltratada. A médica ficou em um quarto com banheiro, tinha alimentação e não apresenta lesões. Muito abalada, ela disse que não viu nada porque ficou o tempo todo com os olhos vendados.  

A Polícia Civil continua com as investigações e está a procura dos bandidos. Policiais da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) foram os primeiros a fazer contato com a médica na fazenda onde ela foi encontrada. 

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