quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Detento do Conjunto Penal de Feira escala muro e foge

O detento Josenilton de Jesus e Jesus escalou dois muros do Conjunto Penal de Feira de Santana e fugiu da unidade prisional, no final da tarde desta quarta-feira (05/02). Ele aproveitou o momento da refeição da tarde, que é realizada às 16h30, para fugir, pois os agentes penitenciários ficam mais atentos aos presos que estão no refeitório.

Preso há quase seis meses por assalto, Josenilton contou com a ajuda de um colega, para ter acesso ao primeiro muro. Apos a fuga, o detento roubou um short preto e uma bicicleta, que estavam em uma residência próximo ao local da fuga e seguiu em direção ao conjunto Feira VII, na região no bairro Tomba.

Em entrevista ao repórter Aldo Matos do Programa Acorda Cidade, o diretor do conjunto penal, Edmundo Memeri Durmêt, disse que no momento das refeições, os agentes penitenciários concentram a atenção na distribuição da comida para evitar brigas.

“Foi nesse exato momento, que ele aproveitou, subiu no ombro de outro preso e subiu no muro. Só Deus sabe como ele não se cortou. Ele pulou o muro do pátio interno, depois o outro muro, que dá para o pátio externo. O policial que faz a vigilância do local não percebeu isso, apesar da distância com menos de 15 metros da guarita”, contou o diretor informando que assim que ele saiu do presídio roubou uma bermuda na casa de uma pessoa que mora próximo ao presídio e a bicicleta de uma outra pessoa.

Todos os dias, após as refeições, é feita a chamada dos presos nas celas para confirmar a presença de todos. No dia da fuga todos os detentos responderam, exceto Josenilto. Logo em seguida foi feita a contagem de presos e constatado que faltava uma pessoa. Quem tiver informações que ajudem a encontrar o fugitivo pode ligar para  75 3614-2882.

Segundo Dumêt, Josenilton, também conhecido como Piau ou Gago, era um preso pacato e reside na Rua Cruzeiro do Leste, no bairro Santo Antônio dos Prazeres.


O detento que ajudou na fuga ainda não foi descoberto mas, segundo o diretor, o importante agora é identificar a falha que facilitou a fuga. Das 16 guaritas do presídio, apenas três são ocupadas por policiais militares.

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