sexta-feira, 20 de junho de 2014

Três pessoas morrem asfixiadas em obra da Embasa

Local do acidente
 Três pessoas morreram asfixiadas em uma obra da rede de esgoto da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) na manhã desta quarta-feira (18/06), por volta das 8h30, em Cajazeiras V. Uma quarta foi resgatada com vida. De acordo com a Embasa, o vazamento de gás aconteceu dentro de um equipamento da rede de esgotamento sanitário que está sendo implantada na localidade.

Segundo informações de testemunhas, dois mortos eram funcionários que trabalhavam na obra de esgoto sanitário, que ocorre no canteiro central da Via Regional, na rua da Imperatriz, atrás da Colônia Lafayete Coutinho.
 
A primeira morte ocorreu quando um dos funcionários entrou na obra, e começou a se asfixiar com o gás. Percebendo que o colega passava mal, um segundo trabalhador foi tentar ajudar, mas acabou asfixiado. A Bahia Gás informou que a empresa não tem tubulação na região do acidente, mas mesmo assim enviou equipe ao local para averiguação.
 
A terceira vítima, que trabalha com reciclagem, Gilmário da Conceição Barbosa, de 31 anos, também tentou socorrer os dois funcionários da Embasa e acabou morrendo asfixiada. Uma quarta pessoa ainda entrou na obra, mas conseguiu ser resgata com vida por sindicalistas que estavam no local.
O homem, de prenome Manuel foi atendido por agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O estado de saúde dele ainda não é conhecido, assim como para qual hospital ele foi levado.
 
Procurado pela reportagem do Portal A TARDE, a assessoria de comunicação da Embasa, responsável pela obra, informou que os trabalhadores são do consórcio MRM/Passarelli.
 
Os nomes dos dois empregados mortos são Antônio Pereira da Silva e José Ivan Silva, conforme nota divulgada pela Embasa. Ainda de acordo com o comunicado, "o consórcio responsável pela execução da obra está investigando a origem do gás, uma vez que a rede de esgoto ainda não está em funcionamento".
 
 
Em nota, a Embasa informa ainda que o equipamento onde as três pessoas morreram "é uma caixa de concreto armado implantada a três metros de profundidade. Segundo o consórcio, o serviço estava finalizado há três meses e, nesta manhã, os técnicos foram realizar vistoria no local. Ao tentar ajudar, o morador também foi contaminado".
 
Inicialmente, a Superintendência de Telecomunicações das Polícias (Stelecom) informou que os trabalhadores tinham caído em um buraco, o que teria provocado a morte das vítimas. Homens do Corpo de Bombeiros fizeram a remoção dos corpos das vítimas.
 
Informações do A tarde e foto: Cássia Bandeira
 

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