quarta-feira, 30 de julho de 2014

Polícia elucida crime do empresário Gil Porto

Armas munição e dinhe
 Em uma operação conjunta, envolvendo Policiais Civis e Militares e o Ministério Público foram cumpridos nesta quarta-feira (30/07), mandados judiciais, e em fim foi elucidado o crime do empresário Gil Marques Porto Neto, ocorrida no dia 21 de maio deste ano, no Largo São Francisco, bairro Kalilândia.

Quatro pessoas foram conduzidas para a Delegacia de Homicídios, no Complexo de Delegacias de Feira de Santana, no bairro Sobradinho, no final da manhã e por volta das 17 horas foi divulgado o nome do autor do assassinato.
Entre os conduzidos estava Gregório dos Santos Teles, que, segundo informações, já foi agente penitenciário. De acordo com as investigações Gregório matou o empresário por causa de um terreno de propriedade de Gil Porto, situado na Avenida Noide Cerqueira.
 
De acordo com informações dos delegados que investigam o caso, Gil e Gregório há viam discutido devido a uma placa de vendas colocado pelo autor do homicídio.
 
“Gil viu uma placa de vendas colocada no terreno e procurou Gregório, para que retirasse a placa, pois o terreno era dele e já havia vendido a área de terra a outra pessoas e mostrou a escritura de posse e venda.  Os dois discutiram e Gil fez uma foto o invasor e ele ficou furioso por ter sido fotografado pelo empresário. Em seguida ele mesmo resolveu executar o dono da imobiliária”, disse o delegado a imprensa.
 
Na casa do acusado, os policiais apreenderam, um revolver calibre 38, mesmo tipo de arma usada no assassinato de Gil Porto, dezenas de munições, um escritura falsa da referida área de terra, vários cheques e cerca de R$ 10 mil, em dinheiro.
 
Também foram apresentados a pfem (policial feminina) Fabiana Kary dos Santos Silva, esposa de Gregório, que foi ouvida e liberada, o segurança Marcos Azevedo Menezes, conhecido como ‘Xexeu’ e o policial militar Rivaldo Leite das Virgens.
 
Envolvimento em outros crimes
 
O coordenador regional, delegado Ricardo Brito informou que Gregório dos Santos Teles é suspeito de envolvimento em mais quatro homicídios, ocorridos durante o período da greve da Polícia Militar. O policial militar Rivaldo Leite das Virgens também foi preso por participação nos crimes durante a greve da PM, assim como Marcos Azevedo Menezes. 
 
Outro policial, identificado como Eudson Cerqueira Carvalho, está sendo procurado pela polícia, também por crime durante a greve. O delegado ressalta que os policiais e Marcos não têm envolvimento com a morte de Gil Porto Neto. “O Gregório é o autor e mentor e os outros estão envolvidos em crimes ocorridos durante a greve”, disse o delegado Ricardo Brito.

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