sexta-feira, 26 de junho de 2015

Homem diz que matou Policial Militar para pagar dívida ao PCC

Maurício S Santos
 Maurício Silva Santos, 22 anos, um dos suspeitos de matar o policial militar José Robson dos Santos Costa, 41 anos, na noite de quarta-feira (24/06), quando ele participava de uma festa junina na casa de familiares em Caldas do Jorro, na cidade de Tucano, confessou em depoimento na delegacia sua participação no crime. Ele foi preso no final da tarde desta quinta (25/06) no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, e informou que praticou o crime para pagar uma dívida de 15 mil reais que tinha com a Facção Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo.

De acordo com o delegado Jean Souza, titular da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, Maurício Silva Santos contou que já morou em São Paulo e os indivíduos a quem ele devia vieram para a Bahia, o localizaram e o levaram para o Jorro. Lá, eles teriam informado que Maurício deveria quitar a dívida com a morte de um policial que estava em uma residência passando os festejos juninos.
 
Segundo o delegado, Maurício não informou qual a ligação do PCC de São Paulo com o PCC da Bahia e nem quem era o outro elemento que estava junto com ele na prática do crime. De acordo com a delegada Dorean dos Reis Soares, o outro suspeito já foi identificado pela polícia.
“Maurício contou que eles entraram na casa, colocaram todos no chão e perguntaram quem era o policial. Enquanto ele revistava uma pessoa que estava na casa, o policial sacou a arma e ele revidou dando dois tiros em José Robson, que já estava no chão. Depois eles fugiram. Maurício disse que sabia que aquele policial estaria naquela residência, mas que não sabia de que policial se tratava”, informou Jean Souza.
 
Ainda conforme o delegado Jean Souza, a polícia está colhendo detalhes e as investigações estão sendo feitas para saber se a morte do policial pode ter ligação com a atuação dele naquela região contra o tráfico de drogas.
 
“Agora Maurício será encaminhado para Tucano, onde será feito o procedimento policial complementar. Lá já tem um inquérito em curso e essas investigações vão continuar na delegacia que deve encaminhar o procedimento para o Fórum de Tucano, para determinar para onde ele será levado”, afirmou.
 
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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